"Nem todos são chamados a ser artistas, no sentido específico do termo. Mas, segundo a expressão de Génesis, todo homem recebeu a tarefa de ser artífice da própria vida: de certa forma, deve fazer dela uma obra de arte, uma obra-prima." (Carta do Papa aos artistas, 1999)
Diante dessas palavras devemos pensar, como músicos da liturgia e de músicas cristãs, qual o nosso papel na Igreja e na sociedade, e se estamos assumindo verdadeiramente a nossa vocação.
Nesta carta o Papa João Paulo II discute vários temas, como: o papel da arte na história da humanidade; a arte como a expressão de personalidade individual e cultural; a arte como expressão e/ou reflexo da beleza; e principalmente a arte como participação e envolvimento no projeto de criação de Deus.
Somos entimados, pela nossa vocação, a estarmos a serviço do outro através da nossa arte, e não para benefício próprio ou mera realização pessoal. Também somos convocados para expressarmos nossa fé e dar voz aos anseios do povo e não apenas preenchermos espaços vazios nas liturgias ou envolvermos com a expressão de uma fé que não tem nada a ver conosco.
Que possamos refletir sobre a nossa vocação e a nossa arte como expressão do que somos, do que acreditamos e possamos realizar.
Não deixe de ler a carta na íntegra:
domingo, 3 de outubro de 2010
O artista e a liturgia
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